A Aqualoja é uma fonte adicional de renda para a manutenção do Aquário de Ubatuba. Nela você poderá encontrar inúmeros souvennirs com temas marinhos, como roupas, decoração, obras de arte, brinquedos, literatura, jóias entre outros. Sempre pensando em oferecer produtos reciclados, ecologicamente corretos e/ou educativos.
Conheça nossos produtos em http://www.aqualojaubatuba.com.br/
Seguindo a filosofia de divulgar e incentivar projetos em Educação Ambiental e Conservação, o Aquário de Ubatuba, em parceria com o Instituto Argonauta para Conservação Costeira e Marinha, apresenta o Museu da Vida Marinha.
Instalado em um prédio de 500 m2, ao lado do Aquário, o Museu conta com uma exposição de diversos animais marinhos retratando a evolução e biodiversidade dos mares, desde pequenos invertebrados como o plâncton, até grandes mamíferos marinhos como as baleias.
Focado na biodiversidade marinha do Litoral Norte do Estado de São Paulo, o Museu apresenta também alguns exemplares exóticos, principalmente de conchas de moluscos provenientes de diversos países.
As peças expostas no Museu – esqueletos, peças taxidermizadas, fixadas em formol, diafanizadas ou réplicas em resina – são provenientes dos anos de funcionamento e pesquisa do Aquário de Ubatuba, de parcerias com Instituições, como Museu Oceanográfico da FURG, Museu da Universidade do Vale do Itajaí, bem como de doadores como a família do Sr. Jorge Sisla e do escultor Victor Brecheret.
Parte do dinheiro arrecadado com a entrada no Museu é destinada à ONG Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha com a finalidade de apoiar os projetos voltados à Reabilitação de Animais questões costeiras.
As escolas seguem parceiras neste projeto, com atenção especial às escolas públicas, que têm no museu um novo complemento para as questões pedagógicas, pois este, além de todo o seu acervo, seu conteúdo informativo e educativo, tem um laboratório que permite a observação pelos visitantes do trabalho de biólogos, oceanógrafos e veterinários ao vivo, presenciando os tratamentos e montagem das peças para o museu.
O tanque de contato oferece ao público visitante do Aquário de Ubatuba a oportunidade de um contato mais estreito com a rica fauna submarina local, principalmente aquela que habita o costão rochoso e que fica exposta durante a baixa-mar.
A rica diversidade desse ecossistema apresenta organismos inofensivos aos seres humanos que podem ser tocados na medida que forem respeitados e admirados.
É necessário muito cuidado para não machucar estes organismos e assim assegurar a eles uma boa estadia aqui no Aquário nos ajudando a ensinar e educar o público visitante.
Principal atração do Aquário de Ubatuba, o Tanque Oceânico abriga diversas espécies de peixes. Este é hoje um dos maiores tanques marinhos do Brasil, possuindo um volume de 80.000 litros.
Representa o ambiente marinho de águas abertas, com peixes de passagem, como os Xaréus e animais mais costeiros como as Garoupas, como as garoupas.
Abriga outros animais incríveis, como duas fêmeas de tubarão Mangona (Carcharias taurus), uma ainda filhote, nativa do litoral brasileiro e pode atingir entorno de 3,5 metros de comprimento, o Tubarão-lixa, espécie inofensiva de tubarão e as lindas raias-ticonha, que parecem nadar em um lindo balé, e estão no Aquário desde sua inauguração, além de várias espécies de peixes brasileiros.
O Pinguinário abriga 10 animais da espécie Spheniscus magellanicus conhecidos como Pinguim-de-Magalhães, resgatados nas praias da região. O recinto exibe uma bela cenografia imitando seu ambiente natural, com temperatura e iluminação adequadas, onde os visitantes poderão vê-los nadando e participar da alimentação dos animais, diariamente às 11h30 e às 17h.
Os Pinguins de Magalhães são aves marinhas com o corpo adaptado para viverem na água, eles não voam, e têm suas asas modificadas em nadadeiras. Têm aproximadamente 70cm de altura e pesam cerca de 3 a 5kg. Esta espécie de pinguim não é polar, vive em área de clima temperado, podendo sofrer variações na temperatura do ambiente de 7 a 35ºC. São encontrados na Patagônia Argentina e Chilena.
Estes animais possuem dois períodos de vida distintos: a época reprodutiva nos meses de Setembro a Março, em que os indivíduos a partir dos 5 anos formam casais; e a época não reprodutiva, entre os meses de Abril e Setembro, que passam na água, geralmente se alimentando. Neste período não reprodutivo, eles saem em busca de alimento em águas mais quentes, chegando ao nosso litoral sudeste. Normalmente em grupos de 20/30 indivíduos, vêm atrás de peixes, lulas e pequenos crustáceos, seus alimentos favoritos. É nesta ocasião que alguns deles perdem-se do bando e são encontrados nas praias, muitas vezes fracos, debilitados e necessitando de cuidados, sendo encaminhados para centros de reabilitação como o Aquário e o Instituto Argonauta. Acredita-se que este processo seja uma seleção natural, onde os mais fracos, em sua primeira viagem não conseguem se alimentar e são deslocados de sua rota migratória e acabam sendo encontrados nas praias.
Os crustáceos são animais invertebrados que têm um exoesqueleto (esqueleto externo), na forma de uma carapaça. Formam um grupo bastante numeroso com cerca de 50.000 espécies, principalmente composta por organismos marinhos, mas também existem crustáceos de água doce e terrestre.
Podemos encontrar crustáceos em praticamente todos os ambientes, desde as fossas abissais dos oceanos, até em lagoas temporárias dos desertos.
O exoesqueleto dos crustáceos é formado por quitina. Para poderem crescer, eles têm de se desfazer do exoesqueleto “apertado” (muda ou ecdiase), e formar um novo.
Algumas espécies (cracas e lepas) possuem conchas, como os moluscos.
A grande maioria dos crustáceos, passa por um estágio de larva flutuante, fazendo parte do plâncton, base da cadeia alimentar dos mares.
Existem formas muito pequenas de crustáceos que servem de alimento para os maiores seres vivos sobre a face do planeta; as baleias azuis, hoje quase extintas. Outras formas maiores como o siri, o caranguejo, o camarão e a lagosta servem de alimento para outros animais, inclusive o ser humano.
Os crustáceos são muito variados não só quanto ao tamanho, mas também quanto ao estilo de vida. Alguns andam sobre o fundo (caranguejo), outros nadam (siri) e outros, ainda, passam a vida fixos, filtrando a água, para obter alimento.
Os cavalos-marinhos: são peixes extremamente interessantes e estranhos: têm cabeça de cavalo, bolsa de canguru e rabo de macaco para se segurar em alguma alga ou coral.
Em geral, toda área costeira com fundo coberto de vegetação, mangues ou recifes de corais, possui uma ou duas espécies de cavalos marinhos.
Em todo o mundo há cerca de 35 espécies. Todas do gênero Hippocampus. Ainda não se conhece muito sobre esses peixes.
Sabe-se que os machos, em geral, são mais coloridos e agressivos que as fêmeas, diferença que os biólogos supõem resultar da competição entro os machos para derrotar os rivais e atrair as fêmeas.
Nenhum macho é tão especializado no cuidado dos filhotes quanto o cavalo marinho.
Entre os peixes em geral, os machos se dedicam à prole, vigiando os ovos e agitando a água para oxigená-los. Porém, os cavalos marinhos fazem mais: ficam “grávidos”.
Os machos da espécie, como todos os machos, produzem esperma, e as fêmeas, os óvulos.
A fêmea põe os ovos em uma bolsa que fica na parte abdominal, na frente do corpo do macho – eles se fixam no tecido da bolsa e na membrana que a divide. O pai nutre os embriões e os filhotes, minúsculos cavalinhos, saem depois de 2 a 7 semanas.
Os manguezais são ecossistemas muito importantes para a vida marinha uma vez que contribuem com boa parte dos nutrientes que sustentam a cadeia alimentar oceânica.
Os manguezais são constituídos por algumas espécies vegetais, principalmente por três diferentes árvores, os mangues, que abrigam uma fauna muito rica e diversa. Suas raízes retêm boa parte do sedimento trazido pelos rios e liberam continuamente, principalmente na vazante, muitos nutrientes para as águas costeiras. Outro importante papel desempenhado pelos mangues é servir de “berçário” para várias espécies que sustentam a pescaria artesanal e industrial.
Esses ecossistemas estão seriamente ameaçados por desmatamentos, aterros e poluição, fomentados também por um preconceito histórico que associa esses locais à existência da febre amarela e da malária.
Atualmente, uma das maiores ameaças à conservação dos manguezais é a sua destruição para a construção de tanques para a criação de camarão. Desta forma, a maricultura que pode e deve ser uma atividade benéfica para a conservação dos oceanos, uma vez que diminui a pressão sobre os recursos pesqueiros, torna-se uma atividade nociva ao destruir um dos mais importantes ecossistemas associados aos mares.
A primeira vista, uma praia pode parecer um local deserto e sem vida. Entretanto, se observarmos melhor este ambiente veremos que ele pode abrigar uma considerável quantidade de organismos.
Em função das variações das marés, estes ambientes apresentam três faixas distintas, sendo uma inferior ou infralitoral, normalmente submersa (exceto em marés extremamente baixas), uma intermediária ou mesolitoral, sendo coberta e descoberta duas vezes por dia e uma superior ou supralitoral, constantemente umedecida pelo spray do mar, mas descoberta (exceto em ressacas, tempestades ou marés extremamente altas).
Nas praias arenosas podem ser encontrados representantes da maioria dos grupos zoológicos, desde crustáceos, moluscos e poliquetas, vivendo sob influência direta da água do mar, até representantes da fauna continental como insetos e anfíbios que, por serem adaptados à alta salinidade, ocupam o supralitoral. Destacam-se ainda as aves marinhas, que buscam seu alimento na areia.
Os Recifes de Corais são ecossistemas extremamente antigos, frágeis e muito ricos em biodiversidade. Os corais são organismos que precisam de muita luz solar, e por isso, ocorrem principalmente na faixa equatorial, em águas muito limpas e transparentes.
No litoral brasileiro não existem muitos recifes de coral devido à turbidez das águas costeiras, fruto da imensa carga de sedimentos carreados para a costa por inúmeros e extensos rios.
Sendo ecossistemas muito delicados e preciosos, qualquer distúrbio em seu ambiente pode frear seu crescimento e matar muitas outras formas de vida que dependem direta ou indiretamente deles.
As moréias são peixes sem as nadadeiras ventrais e peitorais (ápodes), com um corpo longo e cilíndrico, normalmente sem escamas. Esses peixes vivem entocados de dia e geralmente saem para caçar à noite. São predadores vorazes de peixes e invertebrados cujos dentes finos podem ser venenosos. Existem cerca de 30 espécies que habitam o litoral brasileiro, e em Ubatuba é freqüente encontrar exemplares de caramuru (Gymnothoraz moringua), moréia pintada (Gymnothorax ocellatus), muçum do mar (Ophichthys gomesi) e muçum pintado (Ophichthys ophis) vivendo em tocas no costão rochoso do continente e das ilhas.
A formação geológica do litoral norte paulista, associada às outras condições ambientais locais, possibilitou a formação do rico ecossistema a que chamamos de “costão rochoso”.
Popularmente chamado pelos caiçaras de “costeira”, este ambiente abriga uma riquíssima fauna e flora que se adapta ao batimento das ondas e correntes, à variação diária das marés e às diferentes condições de cada ponto da costa.
Neste rico ecossistema, convivem em harmonia desde comunidades de algas e invertebrados que se fixam fortemente às rochas como moluscos e crustáceos, até vertebrados, como peixes, tartarugas e outros animais que passam aí toda, ou parte, de suas vidas.
O batimento constante das ondas, especialmente durante as ressacas, obriga muitos desses animais a se fixarem firmemente sobre as pedras ou a encontrar abrigo entre elas como os ouriços, mexilhões e cracas.
Na região mais profunda, onde o batimento é menos intenso, convivem animais adaptados às tocas do fundo, como as lagostas e as garoupas.
Atualmente estão formalmente descritas cerca de 21 800 espécies de peixes, podendo chegar a 28 000 espécies. Destas, 58% são de água salgada, 41% são de água doce e, apenas 1% ocorre nos dois ambientes.
Estima-se que toda a América Latina abrigue cerca de 5000 espécies de água doce e dentre as que habitam nossos rios, 90% pertencem ao grupo dos lambaris, pintados, dourados, jaús e cascudos.
Como o volume de água doce no planeta é MUITO menor que o de água oceânica, pode-se dizer que a diversidade de peixes é maior nos e lagos que no mar. Nos rios e lagos do Brasil, existem mais espécies de peixes que naqueles da Europa e América do Norte somadas.
Os peixes de água doce possuem peculiaridades próprias. Por exemplo: são altamente adaptáveis e resistentes a qualidades e temperaturas da água, além de tolerarem os mais variados locais. Esta adaptabilidade torna sua presença nos aquários, viável e com um baixíssimo nível de impacto frente à mudança de habitat.
Aqui encontramos os répteis. Iguanas, os Jacarés do Pantanal e os cágados, conhecidos como Tartaruga do ouvido vermelho.
Aquário de Ubatuba
Tel:(012) 3834-1382
e-mail: adm@aquariodeubatuba.com.br
Rua Guarani, 859 - Itaguá - Ubatuba - SP - CEP 11689046